quarta-feira, 10 de junho de 2009

Revista divulga primeiras fotos de filha do 'homem grávido'



As imagens da bebê Susan Juliette foram publicadas pela 'People'.
Thomas Beatie é legalmente homem, mas manteve os órgãos sexuais femininos.


Reprodução/People
Thomas Beatie, que ficou conhecido como 'homem grávido', e sua filha Susan Juliette, na revista 'People' (Foto: Reprodução/People)A revista “People” publicou em seu site as primeiras imagens publicas de Susan Juliette, de três semanas. A menina é filha de Thomas Beatie, que ficou conhecido como o primeiro “homem grávido” do mundo.



Beatie, um transexual norte-americano que se converteu há dez anos ao gênero masculino, deu à luz a menina no final de junho. Aos 34 anos, ele é legalmente homem, mas decidiu manter seus órgãos sexuais femininos quando fez uma cirurgia estética para retirar seus seios e submeteu-se a um tratamento hormonal. Quando era mulher, ele se chamava Tracy Lagondino.



“Ela é tão preciosa, não consigo parar de olhar para ela”, disse Beatie à revista, em sua primeira entrevista desde o nascimento de Susan. A menina nasceu com perfeita saúde e recebeu o nome da mãe dele. Ela nasceu após 40 horas de trabalho de parto, e Beatie ficou em bom estado depois.

Em casa, Nancy, mulher com quem Beatie é casado há cinco anos é quem amamenta o bebê, por lactação induzida por hormônios e estímulos físicos. “Susan é um milagre”, disse Beatie.



'Homem grávido'
Beatie, que tem barba, foi batizado de "o homem grávido" depois de ter aparecido no talk show de Oprah Winfrey para falar sobre sua gravidez

"Creio que o desejo de ter um filho não é masculino nem feminino", disse ele na época. "É uma necessidade humana. Sou uma pessoa e tenho direito a ter um filho biológico."



Reprodução/The Oprah Winfrey Show
Thomas durante ultra-sonografia em abril (Foto: Reprodução/The Oprah Winfrey Show)Beatie é casado há cinco anos com uma mulher, Nancy, que tem dois filhos de um primeiro casamento e não pode mais engravidar porque removeu o útero.

Ele recebeu então uma inseminação artificial praticada por Nancy com esperma de um doador anônimo, comprado em um banco.

O caso tornou-se público quando Beatie escreveu um artigo na revista norte-americana "The Advocate", protestando contra a oposição que encontrava à sua gravidez na família e entre os amigos.

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